Aproveitando que hoje se estivesse vivo nosso ídolo Mane Garrincha completaria 77 anos, estou postando um pedacinho da biografia dele encontrado na Wikipédia como homenagem, pois onde quer que ele esteja merece ser lembrado.
Manoel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha (Magé, 28 de outubro de 1933 — Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1983), foi um grande futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado um dos maiores jogadores da história do futebol de todos os tempos. No auge de sua carreira, passou a assinar Manoel Francisco dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o maior driblador da história do futebol.
Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas" , foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. Com Garrincha e Pelé jogando juntos, a Seleção jamais perdeu uma partida sequer. A força do seu carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, numa crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha:
"Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho."
— Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
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